Fazendo uma releitura do clássico samba de Paulinho da Viola, podemos refletir sobre nossas águas e seus encantos e sobre a necessidade de preservarmos nossas bacias hídricas, contando que essas águas que passaram por muitas vidas, se preservadas, continuarão passando por tantas outras.
Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar
Porém (a, porém)
Há um caso diferente
Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de carnaval
Carregava uma tristeza
Não pensava em outro amor
Quando alguém que não me lembro anunciou
Portela! Portela!
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou
Ai, minha Portela
Quando vi você passar
Senti o meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir aquele azul
Não era do céu, nem era do mar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Cientistas acreditavam que no máximo 20 rios transportavam a maior parte dos plásticos aos oceanos, mas agora
eles sabem que o número é muito maior, dificultando possíveis soluções.
Leia essa reportagem e conheça essa triste realidade.
https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2021/05/plasticos-chegam-aos-oceanos-por-mais-de-mil-rios
Máscaras de gás, galochas e roupas de grife tomaram conta de uma passarela construída sobre um arrozal, na
Indonésia. A intenção da organização não-governamental é denunciar a poluição causada pela indústria têxtil.
Assista ao vídeo.
https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2021/05/plasticos-chegam-aos-oceanos-por-mais-de-mil-rios
Assista esse documentário sobre as enchentes. A água dá a vida, mas também pode tirar. Reflita se podemos fazer alguma coisa para mudar esse cenário.
O rio Citarum tem uma relação com a humanidade que data do século IV d.C, quando o reino Tarumanagara se
desenvolveu em suas margens. Os primeiros moradores contaram com a água para tudo, desde o banho à
eliminação de resíduos. Durante séculos, as populações menores e a falta de indústria pesada influenciou
para a falta de ameaça ecológica do rio.
A partir do século 20, o rio tornou-se um perigo significativo para a saúde. A alta no preço do combustível
na década de 1970 obrigou as empresas a cortarem gastos. Identificar um trabalho mais barato foi a solução
para as empresas melhorarem suas demonstrações de lucros. Uma opção era Java, uma das ilhas mais populosas
do mundo, e uma região desesperadamente assolada pela pobreza. O recurso mais abundante da ilha era a mão de
obra, o que era excesso de oferta e reduzia os custos. Isso atraiu a indústria para a Indonésia.
A geografia da ilha fez com que o rio Citarum se tornasse uma escolha fácil para as empresas com
considerações de exportação. Infelizmente, ele também era um veículo conveniente para a eliminação de
resíduos e o súbito enriquecimento da região fez com que não se ressaltasse essa preservação das águas do
rio.
(Fonte:
http://sanagua.com.br/noticias/conheca-o-rio-citarum-na-indonesia-considerado-o-rio-mais-poluido-e-toxico-do-mundo-316.html)
Assista ao vídeo e conheça o rio Citarum, na Indonésia, considerado o rio mais poluído e tóxico do mundo.
https://youtu.be/c3sX_J3porE
Dirigido por Beto Novaes, esse documentário retrata a vida e luta das pescadoras nos manguezais do Nordeste do Brasil. O modo de vida e a sobrevivência de suas famílias estão ameaçados pela poluição de grandes indústrias e pelo turismo predatório, causadores de danos ao ecossistema.
O rio Paraná, que percorre quase 5 mil quilômetros desde sua nascente no Brasil até sua foz no Rio da Prata, está secando.
O rio Ganges, o mais sagrado da Índia, é também o mais poluído. Três bilhões de litros de esgoto escoam nele todos os dias. E a covid-19 pode tornar a situação ainda pior.